Confraternização 2023: Bolinhas e acompanhantes reuniram-se para brindar mais um ano

O Clube da Bolinha de São Paulo realizou a tradicional confraternização de final de ano no Iate Clube, da Avenida Higienópolis, no dia 07/12. Os Bolinhas, junto com seus acompanhantes, compareceram para brindar o final de um ano muito produtivo e projetar um 2024 com ainda mais realizações.

Os convidados foram recebidos com um coquetel no hall do admirável casarão e puderam ter uma conversa descontraída e agradável regada a entradas variadas e um bom vinho.

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Da Marino Ristorante recebeu os Bolinhas em outubro

Em outubro, o encontro da Clube da Bolinha aconteceu no Da Marino Ristorante, que oferece uma viagem pela cozinha mediterrânea inspirada no sul da Itália. Mesmo com o trânsito pesado do início da noite naquela terça-feira, os Bolinhas começaram a chegar a partir das 19h e foram recebidos com taças de um Malbec Alamos e as famosas Burrata da casa, além de um Crudo de Robalo, como entrada.

Pouco depois das 20h, o reitor José Roberto Macéa agradeceu a presença de todos e deu o sinal para iniciar o jantar com opções de filet, vitela, massa e peixe. Na sobremesa, por volta das 23h, Panna Cotta para encerrar mais uma noite agradável.

Em setembro, jantar no restaurante francês

Bolinhas reuniram-se no Madame Suzette com cardápio franco-italiano e vinho argentino

Excepcionalmente na última quinta do mês setembro, porque na terça grande parte do pessoal estava na Fides, no Rio de Janeiro, o Clube da Bolinha reuniu-se para mais um encontro. Desta vez, no Madame Suzette, um charmoso restaurante francês no 129 da Jerônimo da Veiga, no Itaim, ponto tradicional da boa comida paulistana.

O repentino frio que veio junto com o final da tarde na capital não desanimou os Bolinhas, que começaram a chegar perto das 19h e, antes das 20h, já lotavam o elegante espaço reservado, decorado com livros e garrafas de vinho. Na recepção, uma bela taça de um apropriado Malbec de Mendoza – Alamos – e entrada de croquete de pato, steak tartare e burrata assada com focaccia.

Pouco depois das 20h, assim que conseguiu silêncio aos assovios, o reitor José Roberto Macéa agradeceu a presença de todos e lembrou que a confraternização de final de ano já está marcada para o dia 07 de dezembro, no Iate Clube da avenida Higienópolis. Mauricio Galian seguiu a tradição e anunciou os aniversariantes do mês. Em seguida, foi servido o jantar com linguine ao Fughi, coxa de pato, gnochi quatro formagi, medalhão com fritas. Tudo fechado com a sobremesa, já perto das 23h, com creme brulée, torta de maçã e Petit Gateau.

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Clube da Bolinha apresenta a nova diretoria

Andréa Ribeiro, primeira mulher a ocupar a reitoria, passou o cargo para José Roberto Macéa, que assumiu a responsabilidade de dar continuidade e preservar a tradição do clube

A nova diretoria do Clube da Bolinha de São Paulo tomou posse no último dia 29/08, em um terraço com vista para a Avenida Faria Lima, símbolo do mercado financeiro do país. Um cenário apropriado para uma noite de festa, que reuniu diversas lideranças do mercado para assegurar a continuidade de uma das principais tradições do setor segurador paulista, que já dura 75 anos. “É muita responsabilidade”, admitiu o novo reitor, José Roberto Macéa.

Cerca de 60 Bolinhas estiveram presentes no Baleia Rooftop, restaurante que se tornou uma extensão dos grandes bancos e seguradoras da cidade, para acompanhar a sucessão no clube. Na mesa, a melhor gastronomia contemporânea e uma bela safra de vinho, de acordo com a importância da ocasião.

O tesoureiro Fernando Simões abriu a transmissão de posse fazendo piada com o fato de que as diretorias mudam, mas ele continua sempre lá. “Acharam que sou um bom tesoureiro”, concluiu. E voltou a falar sério para lembrar do período histórico que estava se encerrando. “André Ribeiro foi a primeira mulher a ocupar a reitoria do Clube da Bolinha”, destacou.

Andréa agradeceu a oportunidade. “Foi um grande orgulho ocupar essa posição. No início fiquei um pouco encabulada, principalmente fazendo parte da minoria, mas todos vocês sempre me apoiaram e facilitaram as coisas”. Ela fez questão de destacar o trabalho em conjunto com Mário Cruz, Maria Amélia Saraiva e os remanescentes Macéa e Fernando. E, como último anúncio, revelou que a confraternização de final de ano já tem local e data confirmados. Dia 07 de dezembro, no Espaço Iate, do Iate Clube de Santos, na Av. Higienópolis em São Paulo.

Macéa começou destacando a equipe operacional – Karina Filoni, Deborah Martin e Maurício Bini -, que fazem as coisas acontecerem. “Quando chegamos está tudo pronto, estacionamento, mesas arrumadas e vinhos nas taças. São eles que providenciam tudo isso”, frisou. Depois, apresentou os colegas da diretoria. O secretário Mauricio Galian, o tesoureiro Fernando Simões e os conselheiros Ruy Reis Vasconcellos e Luiz Fernando de Souza I. Nassif. “Então, não vou estar sozinho nessa missão”, comemorou.

O novo reitor contou que considera o Clube da Bolinha um local de confraternização. “Nosso principal objetivo é estimular e preservar a amizade dentro do mercado. Às vezes até aproximar desafetos, pois é disso que o mundo mais precisa hoje em dia. De menos conflito. Para isso serve o Clube da Bolinha e cabe a nós preservar esse patrimônio”, convocou.

Por fim, lembrou que entrou para o mundo dos seguros meio sem querer, pelas mãos do irmão José Pedro Macéa. “Tenho certeza de que o Pedrão está aqui hoje, muito feliz, comemorando com a gente. Então, com ele, peço que todos peguem as suas taças para fazermos um brinde ao Clube da Bolinha de São Paulo”, finalizou.

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Bolinhas elegem novos membros em jantar no Walter Mancini

Na ocasião, também foram apresentados os colegas que devem suceder a atual diretoria no segundo semestre

Os Bolinhas reuniram-se na última terça-feira de junho para uma noite importante no Walter Mancini, estrela das cinco casas da Famiglia Mancini Trattoria, uma das marcas mais tradicionais da gastronomia paulistana. No encontro, foram aceitos novos membros e ainda indicados os colegas que devem suceder a atual diretoria no segundo semestre. E, claro, tudo com vinho do bom e um menu variado, com diversas opções para todos os gostos.

Desde às 19h, os convidados começaram a encher o espaço reservado do restaurante para colocar o papo em dia e rever os amigos em meio às entradas e taças cheias. Por volta das 20h, com cerca de 50 bolinhas presentes, todos se acomodaram nas mesas para começar mais uma eleição do clube no mesmo formato que é realizada há 75 anos.

Duas mulheres e dois homens foram consagrados bolinhas naquela noite, com mais um impulso para o grupo feminino do clube, que continua crescendo. “Mais uma vez estamos trazendo pessoas novas, renovando e pensando na continuidade dessa tradição”, destacou a reitora, Andrea Ribeiro.

Novos bolinhas

– Eva Vazquez Montenegro Miguel

– Marcia Silva

– Carlos Alberto de Figueiredo Trindade Filho

– Fabio Ohara Morita

Nova Diretoria

O mandato da atual diretoria termina no segundo semestre e os colegas que devem ficar à frente do clube a partir de agosto foram apresentados. São eles:

Reitor: José Roberto Macéa

Secretário: Mauricio Galian

Tesoureiro: Fernando Simões

Conselheiros: Ruy Reis Vasconcellos e Luiz Fernando de Souza I. Nassif

E o próximo encontro já está marcado. É no dia 25/07, no Dinho´s, da Alameda Santos, um clássico da grelha com 60 anos de história e premiado três vezes pelo Guia Michelin. Marque na agenda.

Retrospectiva 2022: O ano em que voltamos a nos encontrar

Após mais de dois sem atividades por causa da pandemia, Clube da Bolinha realiza nove jantares e aprova oito novos membros em 2022

Mais de dois anos após o último encontro pré-pandemia, o Clube da Bolinha reuniu-se novamente, em março de 2022, para um jantar presencial. Na última terça-feira do mês, como manda a tradição, cerca de 50 Bolinhas foram ao Rancho Português para uma degustação dos melhores rótulos da vinícola Quinta do Crasto, que funciona desde 1615 no Vale D’ouro, em Portugal, e a boa conversa de sempre em uma mesa servida com bacalhau e arroz de pato. Na ocasião, a reitora Andrea Ribeiro anunciou que o ano seria de muitas atrações e variedade.

Em abril, o jantar aconteceu no Restaurante Mestiço, embalado por carnes, vinho e casa cheia. Além de dezenas de membros, alguns convidados estiveram presentes para confraternizar com os colegas, que os receberam muito bem. Os Bolinhas, ficou claro, são bons anfitriões, senão desde sempre, pelo menos atualmente.

O encontro seguinte foi no restaurante Santo Colomba, que garante servir “a melhor comida italiana de São Paulo”. Naquela noite gelada, cinco candidatos foram apresentados para entrar no clube e todos receberam as bolas brancas. Um grupo formando por mulheres, nomes tradicionais do mercado e novas lideranças, saudado pela reitora como um exemplo de diversidade. Para o diretor Mário Cruz, “votamos hoje pela continuidade do Clube da Bolinha, abrindo espaço para uma nova geração que vai seguir com a tradição e os valores que cultivamos durante todos esses anos”.

Já com a presença dos novos integrantes, os Bolinhas reuniram-se no Bistrot Parigi, restaurante francês do grupo Fasano que fica na cobertura do Shopping Cidade Jardim e oferece uma vista espetacular da cidade. Com um bom vinho argentino e cardápio contemporâneo preparado pela chef Vanessa Silva, Andrea Ribeiro comemorou que era “muito bom ver que alguns sumidos estão aparecendo novamente”.

Outros “sumidos” apareceram no mês seguinte para degustar a exclusiva paella marinera que o Figueira Rubaiyat preparou especialmente para os Bolinhas. Antes do prato principal, uma entrada com gaspacho de andaluzia, pan con tomaca, croquetas de cogumelos e batatas bravas. Tudo regado com um belo Bordón Crianza, produzido com uvas Tempranillo e Garnacha há 125 anos pela Bodegas Franco-Españolas.

Em agosto, foi a vez da culinária árabe no Arabia. As delícias do Oriente, dessa vez, foram acompanhadas por um português regional Alentejano que resultou em uma combinação perfeita. Mais dos pouco assíduos estiveram presentes, inclusive Nilton Molina, feliz por rever os amigos.

Em setembro, no Casimiro, que se apresenta como “uma deliciosa homenagem aos pratos clássicos da bela Itália”, mais uma vez casa lotada, apesar da tempestade que caiu no final da tarde, para aprovar a entrada de mais três membros. Não foi fácil, aliás, interromper o agradável bate-papo para começar a eleição. A reitora teve que bater o garfo em um copo e ameaçar subir na mesa para conseguir um pouco de silêncio. Pouco depois, todos receberam as bolinhas brancas.

O jantar no Dohmus, em outubro, foi o oitavo encontro do Clube da Bolinha em 2022, período em que oito novos membros foram aceitos. Comparado à inatividade de dois anos, muita coisa foi feita, mas ainda havia o grande encerramento.

No dia 01 de dezembro, o jantar de confraternização lotou com grande parte dos Bolinhas e seus acompanhantes. Na ocasião, teve telão com fotos e um saxofonista que embalou o ambiente com som ao vivo. A reitora e os diretores do clube agradeceram a presença de todos e prometeram mais novidades. E o jantar foi servido.

Mais três Bolinhas para o Clube

Novos membros foram eleitos em jantar no Casimiro, um dos principais italianos da capital

Em 27 de setembro, dia de mais um jantar com eleição no Clube, os Bolinhas presenciaram um início de noite de primavera com tempestade de verão e frio de inverno. Alagamento, trânsito parado e temperatura beirando um dígito formaram aquele cenário hostil que recomenda sair do trabalho e ir direto para casa. E se já está em home office, nem pensar em sair.

Mesmo assim, por volta das 19h30 quase 50 associados já tomavam vinho em uma área reservada do Casimiro, tradicional restaurante da capital que se apresenta como “uma deliciosa homenagem aos pratos clássicos da bela Itália”. Na ocasião, a culinária da velha bota veio acompanhada por um malbec argentino de Mendoza, o Alamos.

O bate-papo estava agradável, tanto que a reitora Andrea Ribeiro teve que ameaçar subir na mesa para conseguir iniciar a votação. E, rapidamente, três novos Bolinhas foram aceitos no grupo:

– Carlos André Guerra Barreiros, do IRB Brasil RE, indicado por Andrea Ribeiro

– Marcelo de Freitas, American Life Cia de Seguros, indicado por Mariugo Abrão Mussi

– Paulo Manna, da Alfa Seguradora, indicado por Celso Paiva

Aguarde a cobertura completa deste evento.

Perfil Paulo Marraccini

Engenheiro e velejador, Paulo Marraccini foi precursor da transformação digital no mercado de seguros e sua carreira de quase 60 anos é referência para os profissionais do setor

Na juventude, Paulo Marraccini planejou ser militar, mais especificamente servir na Marinha, porém um rigoroso exame de vistas atrapalhou o plano. Essa porta fechada abriu outra para uma carreira de sucesso no setor de seguros, construída em décadas no comando de grandes companhias e em destacada atuação institucional.

Tudo começou no início dos anos 1960, com um curso de engenharia eletrônica no ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica –, onde teve acesso ao melhor conhecimento em tecnologia disponível no país em uma época pré-internet. “Hoje, meus alunos do MBA perguntam se naquele tempo existia computador. Na verdade, em 1963 recebemos lá no ITA um dos primeiros computadores da IBM aqui no Brasil, que tinha 16k de memória”, lembra Marraccini.

Formado em 1965, inscreveu-se para uma bolsa de estudos no exterior e após seis meses dando aulas no ITA embarcou para um mestrado na Escola Superior de Aeronáutica da França, em Paris. Junto com os estudos, passou a trabalhar na então Thomson-CSF, hoje Thales Group, que desenvolve sistemas de informação e serviços para as indústrias aeroespacial, de defesa e de segurança.

Em 1970, ainda na França, foi para a Honeywell Bull onde começou a participar de projetos que desembocariam na transformação digital observada atualmente no setor financeiro. “Iniciamos a incorporação de tecnologia nesse segmento e fizemos, na Finlândia em parceria com a Nokia, a implantação de um dos primeiros sistemas bancários on-line do mundo”, conta. Durante o empreendimento, foi enviado à Phoenix, no Arizona, para conhecer a ARPANET, a rede de comunicações até então recém-criada pelo Departamento de Defesa dos EUA que foi a precursora da internet. E tornou-se um especialista em soluções on-line.

Com essa bagagem, assim que desembarcou no Brasil, em 1975, a então Brasil Companhia de Seguros Gerais, pertencente à AGF que operava no país desde 1903, buscou o jovem talento para desenvolver o seu sistema on-line. “Naquela época, a única companhia que tinha terminais on-line era a SulAmérica, que sempre foi pioneira nessa questão de informatização”, recorda.

Marraccini foi contratado como Diretor de Tecnologia da Brasil Seguros “sem entender nada sobre seguros”, como admite hoje, mas com grande conhecimento sobra a implantação de soluções on-line. “Logo tínhamos uma rede com mais de duzentos terminais em todo o Brasil para emissão das chamadas notas de seguros e consulta de tarifas e informações dos clientes”, diz. Já na década de 80, com o aumento da oferta pelos equipamentos, os computadores começaram a ser instalados nas agências e os corretores passaram a ter acesso à rede. “O resto é história”, finaliza.

Enquanto liderava a transformação digital da Brasil Seguros, Marraccini, antes de tudo um engenheiro bom de contas, era frequentemente convocado pela área financeira para auxiliar em complexos cálculos que envolviam juros compostos em um tempo de inflação descontrolada e calculadoras primitivas. “Depois de algum tempo assim, decidiram lá que era melhor me colocar como diretor financeiro de uma vez”, lembra.

O executivo sabia, no entanto, que o novo cargo exigiria mais do que a habilidade em matemática e foi para a FGV fazer uma especialização em finanças. Aproveitou e também fez um curso para a gestão de RH. “Com isso, acabei assumindo todo o backoffice da empresa”, resume.

Além disso, dedicou-se à criação de uma das primeiras companhias de previdência privada do país, a Prever, que a AGF estruturou junto com o Unibanco, o Bamerindus e o Nacional, bancos que nem existem mais. Também esteve à frente do fundo de previdência fechada dos funcionários da empresa até tudo ser vendido para o Itaú.

Foi por esse tempo que Marraccini começou a frequentar o Clube da Bolinha. “As primeiras vezes que estive com o grupo fui levado pelo Joaquim Aranha, meu colega da AGF. Isso foi entre 1987 e 1989. Mas só fui admitido definitivamente em 1995”.

O início dos anos 90 também marcou uma nova experiência internacional em sua carreira, quando a AGF abriu uma unidade na Argentina e o designou como Country Manager no país. “Foi um tempo bem corrido porque continuei morando no Brasil e viajando com grande frequência”, lembra. No país vizinho, esteve mais envolvido em grandes riscos e seguros industriais.

Ao mesmo tempo, Marraccini iniciou a sua bem-sucedida atuação institucional em um período de relevante transição do mercado. “Historicamente havia um tratamento diferente para as multinacionais de seguros no Brasil. Éramos até envergonhados de falar que trabalhávamos em companhias estrangeiras”, lembra, contando que ele e colegas como Pedro Purm e Mário Rossi eram “jocosamente chamados de grupo do sotaque”. Por conta desse ambiente, aliás, a subsidiária da AGF no país era chamada Brasil Seguros e a da Chubb, de Argo, por exemplo.

Mas esse cenário foi sendo gradativamente superado e, em 1995, Marraccini se tonou um representante de seguradora internacional na diretoria do Sindseg SP. Na função, um dos principais projetos em que esteve envolvido foi a criação de um protocolo único para a comunicação entre corretores e companhias. Hoje, admite que esse foi um dos poucos empreendimentos que não teve sucesso na carreira. “Trabalhei muito nisso, mas infelizmente a coisa não foi para a frente”, resigna-se.

Três anos depois foi o primeiro “estrangeiro” eleito presidente do sindicato, cargo que ocupou duas vezes, nos períodos de 1998 a 2001 e 2004 a 2007. No primeiro ano de mandato, como não poderia ser diferente, conectou a instituição à internet, mas sua prioridade foi abrir o sindicato, até então focado nos grandes grupos, para mais seguradoras. “Conseguimos agregar visões diferentes”, recorda.

Além disso, estimulou a produção de conhecimento para o mercado por meio das comissões técnicas, que passaram a atuar mais ativamente levando temas para análise e discussão e formalizando posições. E, no ano 2000, teve participação ativa na criação do Disque Denúncia, até hoje uma das principais ferramentas de combate à violência no Estado de São Paulo.

Enquanto isso, era vice-presidente de operações de uma AGF que havia sido comprada pela Allianz. “Foi um período muito agitado e, quando acabou o meu primeiro mandato de presidente no Sindseg SP, me afastei da atuação institucional para me dedicar completamente a esse processo de fusão”.

A dedicação integral rendeu bons resultados, tanto que logo foi promovido à presidente da companhia. “Mas foi por pouco tempo porque eu já estava chegando aos 60 anos e a Allianz tem como regra tirar os executivos da operação quando eles chegam a essa idade. Então, em 2003, me aposentei e fui para o conselho. Mas, hoje, aos 80, fico pensando se há vinte anos eu já estava gagá”. Não estava.

No Conselho da Allianz, sua principal função era o relacionamento institucional e dentro desse escopo voltou à presidência do Sindseg SP. No segundo mandato, priorizou a comunicação com a população e, em conjunto com o Sincor-SP, na época presidido por Leôncio de Arruda, criou o Programa Cultura de Seguro, com lançamento em um grande evento no Masp. Uma das primeiras iniciativas desse projeto que existe até hoje foi o “Educar para Proteger”, que distribuiu milhares de cartilhas informativas sobre o seguro para os alunos da rede pública de ensino.

Outra medida importante foi abrir o sindicato para as resseguradoras e para as empresas de previdência privada aberta. Nesse período totalmente voltado para a atuação institucional, além das funções no Sindseg SP, ainda foi presidente da FenSeg, diretor da FenaSeg, da FenaPrevi e da FenaSaúde.

Em 2017, após 14 anos, saiu do Conselho de Administração da Allianz também por ter alcançado a idade limite, 75 anos. Ainda longe de estar “gagá”, no entanto, imediatamente entrou para o Comitê de Auditoria da AXA e logo depois para o Comitê de Auditoria da Tokio Marine. Atualmente, participa dos dois grupos. Além disso, Marraccini é professor de Pós-graduação e vice-presidente da Academia Nacional de Seguros e Previdência. E um dos membros mais assíduos do Clube da Bolinha.

E, em paralelo à essa enorme carreira no mercado de seguros, continuou sempre ligado à Marinha como desejou desde a juventude. Realizou projetos em conjunto e, pelos serviços prestados, recebeu a Ordem do Mérito Tamandaré e a do Cavaleiro da Ordem do Mérito Naval. E, é claro, segue sendo um marinheiro, como é desde os 12 anos de idade. Hoje, comandante do próprio veleiro que conduz firme, aos 80 anos, pela Baía de Paraty.

Bolinhas reuniram-se para uma Paella no Figueira Rubaiyat

 

Em espeço reservado na tradicional casa paulistana, cerca de 50 membros confraternizaram com menu mediterrâneo de prato e vinho espanhóis

A Figueira Rubaiyat é um dos mais tradicionais restaurantes de São Paulo e jantar ao lado da figueira centenária é uma experiência obrigatória para quem mora ou está de passagem pela capital paulista. Daquela cozinha premiada, que os clientes observam pelas paredes envidraçadas, saem elaborados pratos de cardápio mediterrâneo, além dos famosos assados com carnes selecionadas de bovinos criados na fazenda do próprio grupo.

Para os Bolinhas, a Figueira caprichou em uma exclusiva paella marinera como prato principal. De entrada, gaspacho de andaluzia, pan con tomaca, croquetas de cogumelos e batatas bravas. Tudo regado com um belo Bordón Crianza, produzido com uvas Tempranillo e Garnacha há 125 anos pela Bodegas Franco-Españolas.

No amplo espaço reservado, os Bolinhas foram chegando a partir das 19h de uma noite agradável de inverno. Convidado para a ocasião, Roberto Santos estava à vontade, circulando entre os grupos e trocando ideias com todos. Outro convidado, Carlos Guerra, também se entrosou rapidamente. E o bolinha Sérgio Ruy Barroso de Mello já tinha uma taça na mão e papeava pelo salão antes de tirar a mochila das costas.

Sentados em uma mesa conversavam Rivaldo Leite, Joaquim Neto, Mario Jorge Pereira, Luiz Gustavo Miranda de Souza e Liza Maria Miranda de Sousa, recém-admitida no grupo que completou o grupo feminino naquela noite com Maria Amelia Saraiva, Márcia Cicarelli Barbosa de Oliveira e a reitora Andrea Ribeiro. Outro novato que marcou presença foi Marcos Kobayashi, que em determinado momento se divertia com algo que Farid Eid Filho mostrava no celular.

Em outra mesa, Dirceu Tiegs, Luiz Nassif, Jonson Marques e Maurício Galian conversavam sobre a Copa do Mundo no Catar e como as coisas devem funcionar para quem decidir ir ver de perto. Uma das questões era em relação ao calor e a consequente cervejinha. “Será que vai estar liberada nos estádios?”

As 20h, Andrea convidou todos para as mesas, agradeceu a presença e liberou Roberto Santos da obrigação de fazer um discurso. “Somos bem informais aqui”, brincou. O secretário Mario Cruz que, de acordo com Santos, era conhecido como o “artista do garfo” nos antigos almoços da Generalli, destacou os aniversariantes do mês e desejou um bom jantar para todos. E, logo em seguida, José Roberto Macéa deixou cair e quebrou uma taça. O primeiro incidente do tipo nos jantares deste ano.

A paella foi servida em tachos, em uma apresentação que tornou a experiência tão boa de ver quanto de comer. Após o jantar, depois das 22h, sobremesa com creme catalana e panqueca de doce de leite.

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Em junho, Bolinhas reuniram-se para jantar com vista para a capital

Com as luzes da cidade ao fundo, encontro lotou bistrô no Shopping Cidade Jardim e marcou a estreia de novos integrantes

 

O Bistrot Parigi é um bistrô francês do grupo Fasano que fica na cobertura do Shopping Cidade Jardim e oferece uma vista espetacular da capital paulista, sobretudo à noite, com as luzes dos grandes prédios da Nações Unidas e da Berrini em primeiro plano. Ali, aconteceu o jantar de junho do Cube da Bolinha, regado de um bom vinho argentino e cardápio contemporâneo preparado pela chef Vanessa Silva, tudo bem adequado para o início de inverno paulistano.

Às 19h, os primeiros começam a chegar e vão juntando-se em grupos na área externa, um belo jardim ao ar livre com a temperatura agradável àquela hora graças a um grande aquecedor elétrico bem localizado. Farid Eid Filho, Dimas de Camargo Filho, Paulo Marracini, Dirceu Tiegs, Arlindo Simões, José Roberto Macea e Mariugo Abrão Mussi foram alguns dos que dos que bateram um papo tomando um vento antes de todos entrarem no restaurante.

Dentro, nada menos do que cinco mesas foram tomadas pelo grupo que somou mais de 50 pessoas na ocasião. “Muito bom ver que alguns sumidos estão aparecendo novamente”, repetiu o que já tinha dito no jantar anterior, a reitora Andrea Ribeiro. Mais do que isso, dois dos novos bolinhas já estiveram presentes para aumentar o quórum, o que não passou em branco para o secretário Mário Cruz, que deu “boas-vindas” aos colegas desculpando-se pela voz rouca de quem “tinha falado muito no dia anterior”.

Em meio aos petiscos e taças de Fincas del Sur, um belo Malbec de Mendoza, quem circulava entre as mesas poderia ver Joaquim Cesar Neto detalhando o potencial do seguro rural para Luís Felipe Pellon e um grupo em torno de Artur Santos lembrando as desventuras do mercado durante o plano Collor.

Às 20h, ouviram-se os sons de talher batendo em uma garrafa para pedir silêncio, ritual que já está virando uma nova tradição em tempos de jantares lotados e animados. Andrea Ribeiro agradeceu a presença de todos e Mário Cruz destacou os aniversariantes do mês.

Ao mesmo tempo, os garçons já serviam o jantar com entradas de salada de queijo e cabra e azeite de ervas e rosbife com crosta de mostarda e salada verde. No prato principal, escalope ao molho de vinho e batata duchesse ou peixe do dia com risoto de aspargos, emulsão de limão siciliano. Para fechar a noite, lá pelas 23h, sobremesa com sopa de morango e profiterole com sorvete de vanilla e calda de chocolate.

O próximo encontro já está marcado para o Figueira Rubaiyat, no dia 26/07, às 19h.

Enquanto isso, confira as fotos do jantar no Bistrot Parigi. Aqui.